Não é possível eliminar uma crença. Nenhuma forma de vida
pode deixar de existir uma vez que o seu núcleo atômico é formado. Crenças são memórias e também são formadas de energia, assim
como tudo o que existe, portanto são eternas assim como você. A palavra eternidade
é usada no sentido de explanar o fato de que elas possuem consciência, e essa
consciência as acompanhará para todo o sempre, isso ocorre com minerais,
vegetais, animais e todas as outras formas de vida que você possa imaginar
existir. Consciência não morre nunca e tende a seguir por um processo evolutivo, e que passa pelas interfaces interdimensionais da realidade.
Logo, tentar eliminar uma crença, um trauma, ou qualquer
coisa que faça parte da sua experiência de vida, inclusive as memórias que
desencadeiam num terrorismo projetado pela mente e que o fazem sofrer atraindo
situações similares a elas, só gera conflito interno que vai se encarregar de
drenar toda a sua energia. Não é possível eliminar nenhuma forma de pensamento,
pois todo pensamento é resultante de uma memória, e você possui infindáveis delas
armazenadas em seu subconsciente. Tudo o que aconteceu na sua jornada está
registrado aí dentro e, de alguma forma, o faz pensar da forma que pensa, agir
como age, e a atrair o que atrai.
É fundamental que seja feito uma reforma interior no sentido
de conseguir praticar a simples observação. Observar significa atenção sem
ação. Observar é não ação. É simplesmente estar atento sem qualquer tipo de ação,
seja ela externa ou interna.
Somente a partir do ato da auto-observação é possível
identificar uma crença, analisá-la e ressingnificá-la, isto é, promover uma
mudança das suas próprias percepções de forma consciente e neutra, sem se
envolver com a memória que o atormenta.
Não é fácil, mas é necessário. O ato de se auto-observar é a mais
inteligente forma de evoluir e liberar qualquer densidade que possa existir dentro
de você.
Diogo Beltrame
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